MENU

Seja bem-vindo/a (Em construção)

INFORMAÇÃO






Práticas simples entre amadores e profissionais.


A tarefa de criar um conteúdo passível de ser transformado em livro é tarefa do autor.
A produção dos livros, no transformar os originais em um produto comercializável, é tarefa do editor, 

é a obrigação legal feita a qualquer editor de livros ou publicações de enviar um ou mais exemplares de qualquer obra impressa no país a um repositório específico, geralmente sua biblioteca nacional. Essa doação é normalmente empregada para livros

Em Portugal,
 é obrigatório o depósito de quaisquer obras impressas ou publicadas dentro do país ou impressas no estrangeiro por editores com atividade domiciliada em Portugal, incluindo teses de mestrado e doutoramento. É da responsabilidade dos proprietários ou gerentes de tipografias, ou dos editores se a impressão for feita fora de Portugal.

COMO POSSO PUBLICAR MEU LIVRO?

Primeiro Passo para Enviar o seu Livro

Logotipo da IGAC
A Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC) tem como missão primordial auditar o desempenho das entidades organicamente integradas e dependentes do Secretário de Estado da Cultura, garantir a segurança dos espetáculos artísticos, promover e defender os autores e autenticar e classificar os conteúdos culturais

Spa-a-cmyk
A SPA é uma cooperativa de responsabilidade limitada, fundada em 1925 para a Gestão do Direito de Autor, nos termos da legislação nacional (Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos

Como fazer poesia


Decálogo do Escritor
Primeiro.
Quando tiveres algo para dizer, dize-o; quando não, também. Escreve sempre.


Segundo.
Nunca escrevas para teus contemporâneos, nem muito menos, como fazem tantos, para teus antepassados. Faze-o para a posteridade, na qual sem dúvida serás famoso, pois é bem sabido que a posteridade sempre faz justiça.


Terceiro.
Em nenhuma circunstância esqueças o célebre dictum: "Na literatura não há nada escrito".


Quarto.
O que puderes dizer com cem palavras, dize-o com cem palavras; o que com uma, com uma. Nunca empregues o termo médio; assim, jamais escrevas nada com cinquenta palavras.


Quinto.
Embora não o pareça, escrever é uma arte; ser escritor é ser um artista, como o artista do trapézio, ou o lutador por antonomásia, que é aquele que luta com a linguagem; para esta luta exercita-te de dia e de noite.


Sexto.
Aproveita todas as desvantagens, como a insônia, a prisão, ou a pobreza; a primeira fez a Baudelaire, a segunda a Pellico e a terceira a todos teus amigos escritores; evita, pois, dormir como Homero, a vida tranquila de um Byron, ou ganhar tanto como Bloy.


Sétimo.
Não persigas o sucesso. O sucesso acabou com Cervantes, tão bom novelista até Quixote. Embora o sucesso seja sempre inevitável, procura um bom fracasso de vez em quando para que teus amigos se entristeçam.


Oitavo.
Forma um público inteligente, que se consegue mais entre os ricos e os poderosos. Desta maneira não te faltarão nem a compreensão, nem o estímulo, que emana destas duas fontes.


Nono.
Crê em ti, mas não tanto; duvida de ti, mas não tanto. Quando sentires dúvida, crê; quando creres, duvida. Nisto se apoia a única verdadeira sabedoria que pode acompanhar um escritor.


Décimo.
Trata de dizer as coisas de maneira que o leitor sinta sempre que no fundo é tanto ou mais inteligente que tu. De vez em quando procura que o seja efetivamente; mas para conseguir isso terás que ser mais inteligente que ele.


Décimo primeiro.
Não esqueças os sentimentos dos leitores. No geral é o melhor que têm; não como tu, que careces deles, pois de outro modo não intentarias meter-te neste ofício.


Décimo segundo.
Outra vez o leitor. Tanto melhor escrevas, mais leitores terás; enquanto lhes dês obras cada vez mais refinadas, um número cada vez maior desejará tuas criações; se escreves coisas desordenadamente aos montes, nunca serás popular e ninguém tratará de te tocar o paletó na rua, nem te apontará o dedo no supermercado.


O autor dá a opção ao escritor de descartar dois destes enunciados, e ficar com os dez restantes.
N. B.: Traduzido por Helton Cenci do original em castelhano de Augusto Monterroso.


Sem comentários:

Enviar um comentário